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ANAJURE e agências evangélicas emitem nota pública sobre a atuação cristã de missões transculturais em terras indígenas brasileiras e os obstáculos criados pelo Poder Público
Escrito em  por ANAJURE. Atualizado em 24/12/2013 10:48h.

Ressaltando a importância do trabalho realizado pelas agências cristãs junto aos índios no Brasil, a Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) e o Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI), com o apoio jurídico da Associação Nacional de Juristas Evangélicos(ANAJURE), emitiram Nota Pública para falar sobre os impedimentos e obstáculos levantados pelo Poder Público que relativizam os direitos constitucionais de liberdade de religião e expressão de missionários e povos indígenas.
O documento traz ao conhecimento da sociedade o crescimento e recrudescimento de políticas públicas e medidas administrativas de organismos estatais que visam a impedir – sem motivos juridicamente aceitáveis para isso – a presença de missionários cristãos entre os povos indígenas, e destaca que através de fatos históricos comprovados em mais de 100 anos de relacionamento com os povos indígenas a característica desta relação tem sido sempre em ajudar social, econômica e politicamente os índios do nosso país.
Nesse sentido, a nota destaca que os trabalhos das agências cristãs, desenvolvidos ao longo de décadas, vão muito além de um mero evangelismo de natureza de catequização, focando-se, assim, em saúde, educação, subsistência e preservação lingüístico-cultural dos povos indígenas. Atualmente, há 257 programas sociais entre as 182 etnias indígenas com presença missionária.
Nos últimos anos, apesar do aumento de restrições à liberdade religiosa de índios e missionários, as agências, sempre buscando o diálogo, tem adotado uma postura meramente defensiva. Mas a partir de agora, com o apoio jurídico da ANAJURE, as agências buscaram de modo mais contundente o resguardo dos seus direitos nos meios políticos e jurídicos nacionais e internacionais, porque não se pode descartar um trabalho sério de décadas de realização de benefícios aos indígenas, simplesmente, por um entendimento ideológico dos grupos que atualmente ocupam o Poder Público.
Para o presidente da ANAJURE, Dr. Uziel Santana, “os canais de diálogo devem permanecer abertos e da parte das agências missionárias sempre assim o foi. Mas o fato é que, em geral, a atitude do do Governo e da FUNAI é, de certa forma, hostil e autoritária. Há flagrantes violações às liberdades civis fundamentais dos indígenas – que, ressalte-se, desejam a presença das missões – e dos missionários. Impedimentos ao livre exercício da liberdade religiosa, da liberdade de expressão e ao desenvolvimento de programas sociais históricos tem acontecido a todo momento, de modo que chegou a hora de acionarmos as instâncias jurídicas do nosso país e de organismos internacionais para buscarmos o resguardo dos nosso direitos e dos indígenas”.