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Educação em casa: Câmara dos Deputados debaterá ao vivo com o público na sexta-feira, 24 de maio, às 18h


Você pode desde já enviar suas perguntas, inclusive cobrando o governo sobre as perseguições e proibições contra a educação em casa no Brasil

Julio Severo
Muitas famílias brasileiras estão educando os filhos em casa. Outras têm vontade, mas têm medo da truculência estatal. As motivações para as famílias que conseguem educar são várias:
1. Receio da ideologia marxista, que vem dominando, por imposição estatal, as escolas do Brasil, ameaçando o desenvolvimento mental das crianças.
2. Receio de doutrinações imorais acerca da sexualidade, inclusive ensinos que priorizam e valorizam muito mais o sexo livre, a contracepção e a homossexualidade do que o casamento e fidelidade conjugal.
3. Receio das más influências, que predominam no ambiente de muitas escolas, onde crianças são expostas à violência física e psicológica, drogas, bebidas, cigarros, sexo e prostituição, tornando a socialização escolar um ameaça para a saúde física e psicológica das crianças.
4. Receio de que as crianças saiam mais tarde burras da escola, que está tão ocupada com pesadas e desnecessárias bagagens ideológicas que mal consegue alfabetizar as crianças.
Atualmente, as famílias que optam por educar os filhos em casa e protegê-los de todas as ameaças do ambiente escolar caem nas garras das autoridades. Essas são as mesmas autoridades que não conseguem se mobilizar para tirar centenas de milhares de crianças das ruas e colocá-las a escola, mas fazem questão de tirar crianças de pais amorosos para introduzi-las à força nos presídios escolares.
As autoridades truculentas têm uma desculpa na ponta da língua para sua sistemática violência policial contra as famílias: a educação em casa não é permitida pela atual Constituição brasileira. Isso é verdade, assim como é verdade que essa Constituição foi ardilosamente manipulada por parlamentares esquerdistas em 1988 para proibir o que as constituições anteriores garantiam: a liberdade e o direito das famílias decidirem e controlarem a educação dos filhos, seja na escola ou em casa.
O que você acha? É moralmente correto aceitar que a atual Constituição de 1988 carregue preconceitos e ódios esquerdistas contra as famílias? É moralmente certo que a atual Constituição proíba o que as outras constituições permitiam? Quem deve decidir e controlar a educação das crianças, os pais ou burocratas estatais?
Você concorda com a atitude do governo de proibir e punir pais e mães que escolheram educar os filhos em casa?
Se você quer que o governo deixe essas famílias em paz, participe do debate ao vivo na sexta-feira, 24 de maio, às 18h.
Participe enviando perguntas claras e objetivas: Por que o governo proíbe? Por que o governo pune? Por que permitiram que a Constituição de 1988 fosse deformada nessa área?
Participe, mandando, desde já, esses e outros questionamentos para o telefone gratuito da Câmara dos Deputados: 0800 619 619.
Você pode também mandar suas perguntas e cobranças por email: participacaopopular@camara.leg.br ou pelo Twitter: @participacaopop

MCE Avivamento nos Bálcãs, Bósnia para Cristo, missionários Romil e Elaine

O PR. ROMIL COSTA estará na REUNIÃO DO Ministério Por Amor Ao Mundo, dia 11 de Maio de 2013, em João Pessoa/Pb. Veja detalhes em poramoraomundo.blogspot.com

11 DE MARÇO DE 2013 Morre um homem de Deus


Morre um homem de Deus, exemplo para a minha vida e um grande evangelista entre o seu povo. 

 Mebá foi o primeiro a se entregar a Cristo em 1994 na região Konkomba onde trabalhamos em Gana. Era, até então, um influente feiticeiro e adorador do espírito chamado “grumadi”, temido por muitos. Sua conversão surpreendeu a todos (inclusive a nós) e passou a pregar aberta e insistentemente o Evangelho em toda parte. Trouxe a Cristo toda a sua família e muitos amigos, nascendo a igreja na aldeia onde morávamos, Koni. A partir dali outras 47 igrejas foram plantadas ao longo dos anos, inclusive no país vizinho, Togo. 
 O nome de Mebá sempre foi associado a alguém doce, sábio e com profundo amor por Jesus Cristo. Sua casa tornou-se um lugar de evangelização ao construir uma palhoça especificamente para receber visitantes e sistematicamente estudar a Bíblia com eles. Correu pela região o ditado: aqueles que dormem na casa de Mebá acordam convertidos! 

Mebá foi um amigo pessoal que muito me ensinou e inspirou. Ao chegarmos a Koni em 1993, nós o víamos como um potencial perseguidor da causa cristã, por ser conhecido feiticeiro da região. Após sua conversão, porém, tornou-se nosso grande amigo e protetor. Por ter idade de ser nosso pai ele incorporou este papel. Desta forma, Rossana e eu éramos tratados e chamados por ele de filhos, e nossos filhos de netos. Partilhava conosco os primeiros inhames colhidos da terra, como era feito com a família mais próxima, e esteve presente nos apoiando em todas as iniciativas de evangelização naquela região. 
Makandá, filho de Mebá,  ligou-nos hoje dizendo da morte de seu pai. Aproveitou para nos falar que a família está consolada e na paz de Deus “pois sabemos que ele está com Cristo em um lugar onde não há choro”. E que ele partiu com alegria ao ver que a Igreja entre os Konkombas falantes da língua Limonkpeln jamais cresceu tanto como nestes dias. Na cultura daquele povo o tempo é observado de maneira cíclica e não linear, portanto não se contam os anos e a idade é desconhecida. Mebá, imaginamos, deve ter falecido com cerca de 85 anos de idade, o que não é típico para aquela parte da África. Deus o abençoou e fez dele um homem de fé e exemplo para os de perto e de longe. Não contou os anos, mas contou a bondade do Senhor e guardou o seu coração até o dia em que o Pai o chamou. 
 
Há um hino que este povo canta em momentos especiais. Makandá, filho de Mebá, o cantou em sua passagem pelo Brasil anos atrás. Talvez você queira ouvi-lo e ser encorajado por sua letra.

*RONALDO LIDÓRIO

*Ronaldo Lidório é doutor em antropologia e missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de Indígenas do Brasil -- avaliando a missão da igreja e A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual.