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Amigos e familiares de blogueira cristã são presos no Vietnã


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A prisão ocorreu domingo (16 de setembro de 2012), durante evento que reuniu familiares e amigos em memória à morte de Dang Thi Kim Lieng, a mãe de uma blogueira cristã, que ateou fogo em si mesma, no final de julho, em protesto à prisão de sua filha.

Dois seguranças à paisana levaram outra filha de Lieng, Ta Khoi Phung, e cinco amigos em um carro, após a cerimônia de 49 dias desde sua morte, na casa de sua família, na cidade de Bac Lieu.

Eles foram encaminhados a uma delegacia, onde policiais os questionaram separadamente, por quatro horas, sobre um acidente, e acusou-os de tirar fotos de um prédio do governo antes de sua liberação, às sete horas da noite de domingo.

"Prenderam-nos como se fossemos criminosos", disse Phung. Durante o tempo em que ficou detida, a polícia também confiscou seu telefone celular.

Entre os demais obrigados a prestar depoimento, estava o líder cristão Anthony Le Ngoc Thanh e Duong Thi Tan, um blogueiro, já interrogado anteriormente.

A filha de Lieng, Marie Ta Phong Tan deve ir a julgamento em 24 de setembro, acusada de infrações, incluindo ameaça à segurança do Estado. A cristã publicava textos pedindo justiça às minorias religiosas e demais civis que tinham seus direitos violados; questionando práticas do governo comunista, claramente contrário ao cristianismo. "Membros da família irão participar do julgamento", disse Phung.

Seu irmão, Ta Minh Tu, disse que todos os familiares de Marie são vistos como "reacionários" e têm sido "isolados” por causa da autoimolação de sua mãe, em 30 de julho desse ano.

Vizinhos não se atrevem a ter qualquer contato com eles, por medo de que também sofram retaliações por agentes do Estado.

Tu acusou o major-general Do Viet Thang, diretor do Departamento de Segurança Pública de Bac Lieu, de liderar uma campanha de perseguição contra a sua família.



NOTICIAS SOBRE A MORTE DO REV. MOON

Sun Myung Moon, conhecido como reverendo Moon, morreu neste domingo (2 de setembro de 2012) aos 92 anos. Moon nasceu na Coreia do Norte e foi o fundador da Igreja da Unificação. De acordo com a agência de notícias AP, Sun Myung Moon estava internado num hospital próximo á sua residência, em Seul.
A Igreja da Unificação foi fundada por Sun Myung Moon em 1954 na Coreia do Sul. Moon era presidente da Federação das Famílias para a Unificação e Paz Mundial, conhecida no Brasil como a Associação das Famílias. Ele deixa viúva sua segunda esposa e, ao todo, dez filhos.
Segundo a agência AFP, o movimento, famoso pelas cerimônias de casamento que reúnem milhares de casais, afirma estar presente em quase 200 países e reivindica três milhões de adeptos.
O Segundo Messias
No site oficial da Associação das Famílias está um texto contando a origem do fundador da Igreja da Unificação. “Com a idade de 16 anos teve uma visão na qual Jesus lhe apareceu, enquanto orava na montanha, numa manhã do domingo de Páscoa”, descreve.
“Jesus explicou-lhe que, originalmente Deus O tinha enviado para salvar todos os homens, mas que a sua missão na Terra tinha ficado incompleta devido aos seus contemporâneos não O terem recebido. De agora em diante era a ele, Sun Myung Moon, que incumbia para completar a sua missão inacabada.
Milhares de fiéis compareceram nesta quinta-feira ao principal templo da Igreja da Unificação na Coreia do Sul para se despedir do reverendo Moon no primeiro dos sete dias de condolência à morte deste líder religioso autoproclamado "messias", que morreu na última segunda aos 92 anos. Fiéis de todas as idades se reuniram para prestar suas últimas homenagens ao líder religioso no Centro Mundial da Paz "Cheong Shim" ("mente pura", em coreano), o impressionante templo da seita que possui capacidade de receber 50 mil pessoas e que se encontra sobre uma montanha do condado sul-coreano de Gapyeong, a 60 km da capital Seul.
"Estou muito triste porque o reverendo era como meu autêntico pai", afirmou à agência EFE Bae Heung-Won, integrante deste movimento neocristão que conta com mais de 3 milhões de adeptos em mais de 190 países e que considera Moon como um "verdadeiro pai" da humanidade. Apesar da tristeza nos rostos dos fiéis, não se escutavam prantos dentro do templo e, inclusive, em frente ao altar onde encontrava o corpo do reverendo. Isso porque, a filosofia dos "moonies", como são chamados os seguidores de Moon, recebem a morte não como um motivo de tristeza, mas de alegria.
"No momento da morte, nosso espírito deve se sentir mais alegre e emocionado que uma recém-casada quando visita seu cônjuge pela primeira vez", dizia Moon, que também era reconhecido pela realização de impressionantes casamentos coletivos. Com a solene melodia Arirang - hino extra-oficial do povo coreano - como trilha sonora da cerimônia, o filho mais novo do reverendo e líder da Igreja da Unificação desde 2008, Hyung Jin Moon, coordenou o evento de hoje.
Assim como seu pai, o jovem Moon, 32 anos, "possui uma especial liderança espiritual e um dom para guiar as pessoas", assegurou à EFE o octogenário Bo Hi Pak, mão direita do falecido reverendo e presidente da fundação cultural auspiciada pela Igreja da Unificação. Pak revelou que o altar dedicado a Sun Myung Moon, que permanecerá aberto até a próxima quinta-feira, receberá, além de fiéis, curiosos e veículos da imprensa internacional, o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, e outras autoridades políticas e empresariais.
Concluído esse período de luto, no dia 15 de setembro, será realizado o funeral do reverendo, que será enterrado neste mesmo dia. Dois dias depois, a viúva de Moon, Hak Ja Han, "indicará aos fiéis de todo o mundo as diretrizes que serão seguidas pela seita" após a morte do "messias".
Segundo Pak, a Igreja da Unificação não deve apresentar "grandes mudanças", já que "a morte de Moon servirá para dar ainda mais inspiração e continuidade ao seu trabalho". Já no âmbito econômico, Kook Jin Moon, quarto filho do líder religioso, seguirá à frente do império econômico que a Igreja acumulou desde sua fundação em 1954 sob o conglomerado Tongil Group.
O grupo financeiro de Moon, que abrange desde instituições educativas e veículos de comunicação até uma fábrica de automóveis na Coreia do Norte, também é dono do Seongnam Ilhwa Chunma, o time de futebol com mais títulos no Campeonato Sul-coreano e torcedores (muitos deles fiéis).