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Campanha em ônibus que diz que "DEUS NÃO EXISTE", chega ao Brasil

A Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) veicula a partir de hoje campanha publicitária para dizer que Deus pode não existir.

As peças de propaganda, com frases como "Religião não define caráter" e "A fé não dá respostas. Ela só impede perguntas", circularão em ônibus de Salvador e Porto Alegre por um mês.

"O prazo pode se estender, se tivermos doações", diz Daniel Sottomaior, da Atea.

A campanha teve início no Reino Unido em 2009 e se espalhou por outros países, com resultados distintos.

Nos EUA e na Espanha, a iniciativa deu certo, provocando a esperada polêmica. Na Itália, a veiculação foi proibida. Na Austrália, a companhia responsável por anúncios em ônibus se recusou a exibi-los.

Algo parecido aconteceu em São Paulo. Depois que conheceu o conteúdo dos anúncios, já após a assinatura do contrato, a empresa que os veicularia se negou a fazê-lo, alegando que a legislação proíbe temas religiosos. A Atea avalia a possibilidade de uma ação judicial.

Metade dos cerca de R$ 10 mil utilizados na campanha brasileira vem de pequenas doações e de recursos da própria instituição. A outra metade vem de um único doador paulista que prefere permanecer anônimo.

Data: 12/12/2010
Fonte: Creio.com.br

Mulher cristã é condenada à morte no Paquistão
Publicado em 16.11.2010

Um tribunal paquistanês condenou à morte uma mulher cristã, mãe de cinco filhos, por blasfêmia, provocando a revolta de grupos de defesa dos direitos humanos nesta quinta-feira.
Asia Bibi, de 45 anos, recebeu sua sentença na segunda-feira em uma corte do distrito de Nankana, na província central de Punjab, a 75 quilômetros de Punjab.
O Paquistão jamais executou um réu por blasfêmia, mas o caso joga luz sobre a polêmica lei islâmica do país, que incentivaria a ação de extremistas.
O processo de Asia começou em junho de 2009, quando ela foi buscar água enquanto trabalhava no campo. Um grupo de camponesas muçulmanas, no entanto, protestou, afirmando que uma mulher não-muçulmana não deveria tocar o jarro d'água do qual elas também beberiam.
Dias depois, o grupo de muçulmanas procurou um clérigo local e denunciou Asia, indicando que ela teria feito comentários depreciativos sobre o profeta Maomé. O sacerdote, por sua vez, procurou a polícia local, e uma investigação foi aberta.
Asia foi presa no vilarejo de Ittanwalai e indiciada sob a seção 295 C do Código Penal paquistanês, que inclui a pena de morte.
O juiz Navid Iqbal, que a condenou à morte por enforcamento, "excluiu completamente" qualquer hipótese de que a ré tivesse sido falsamente acusada, afirmando que não há "circunstâncias atenuantes" no caso, de acordo com o texto do veredicto.
O marido de Asia, Ashiq Masih, de 51 anos, disse à agência de notícias France Presse (AFP) que pretende apelar da condenação de sua mulher, que ainda precisa ser ratificada pela corte de Lahore, a mais alta de Punjab, antes de ser executada.
"O caso é infundado e nós entraremos com um recurso", declarou. O casal tem três filhas e dois filhos.
Segundo ativistas dos direitos humanos e defensores das minorias, é a primeira vez que uma mulher é sentenciada à morte por enforcamento no Paquistão por blasfêmia. Um casal foi condenado à prisão perpétua no ano passado pela mesma acusação.
"A lei da blasfêmia é completamente obscena e precisa ser derrubada em sua totalidade", disse à AFP Ali Dayan Hasan, porta-voz da organização Human Rights Watch.
Cerca de 3% da população paquistanesa, que chega a 167 milhões de pessoas, é composta por não-muçulmanos.

Fonte: G1, 11/11/2010

O conteúdo das notícias é de responsabilidade de seus respectivos autores e veículo de comunicação, não refletindo necessariamente a opinião do nosso blog.
VEJA TAMBÉM ESTE ARTIGO NO site www.institutojetro.com

GUIA TURÍSTICO BRASILEIRO É DETIDO NO EGITO


G1

EGITO (20º) - Um guia turístico brasileiro está detido no Cairo, capital do Egito, sob a acusação de promover atividades religiosas, o que é proibido pelas leis locais. Policiais encontraram bíblias e folhetos evangélicos no carro do brasileiro.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, o homem, que vive no Egito, foi detido com outras duas brasileiras, que já foram liberadas.

A namorada do brasileiro, que vive no Maranhão, disse à imprensa brasileira que ele ia visitar as pirâmides e foi detido por policiais, ficando desaparecido por 5 dias até a divulgação de sua prisão. O motivo alegado foi de terem encontraram bíblias e folhetos evangélicos no carro em que ele viajava.

De acordo com o Itamaraty, a embaixada do Brasil no Egito está tomando providências para que o brasileiro seja liberado embora as autoridades locais demonstram claramente um total desrespeito a qualquer convenção consular internacional.

Ore pela libertação desse irmão e por sua família que está apreensiva e preocupada, para que haja paz nos corações e o Senhor opere.

Com informações da Missão Portas Abertas

Entrevista com diretor de filme sobre mártir iraniano



Haik Hovsepian, pastor martirizado em 1994


IRÃ (2º) - Joseph Hovsepian nasceu em 1973 no Irã. Ele começou filmando e editando um evento aos 17 anos, e finalmente se interessou e encarou o desafio de entrar no campo do cinema. Depois do martírio de seu pai em 1994 no Irã, dirigiu seu foco para filmes com temas espirituais. Joseph estudou Cinema e Filmagem na escola de Arte Guildford, na Inglaterra, e desde 1998 trabalha integralmente produzindo e dirigindo filmes.

Logo após imigrar para a Califórnia, em 2000, Joseph Hovsepian fundou a JFA Produções (Joseph Film & Animation, LLC) e tem produzido desde então projetos independentes e trabalhos marcantes para TV e estações a cabo.

Por que você escolheu contar a história de seu pai por meio de um documentário em vez de criar um filme biográfico com a encenação de sua vida e martírio?

O documentário é mais real. E, em nosso caso, tínhamos muitos materiais de vídeo da vida de meu pai e sobre a situação no Irã; foi a melhor escolha. Com um custo sensato, foi também adequado para o nosso orçamento. Todavia, espero que um dia eu tenha a oportunidade e o orçamento para produzi-lo seguindo as características de filme.

O que você ganhou criando um documentário que seria perdido num filme biográfico? Que mensagem ou informação o formato de documentário permite transmitir?

Testemunhos e entrevistas permitem que o documentário tenha uma ampla perspectiva de dimensão, cultura e globalização. O mais importante é que o documentário pode descrever melhor a real característica de meu pai, Haik Hovsepian, dando oportunidade à plateia de encontrar um verdadeiro herói e observá-lo em cada parte da historia, até seu martírio.
Através desse documentário, o espectador pode ouvir sua voz, cantando, e seu amor pela família, amigos e inimigos. Então, não poderiam existir dúvidas na mente do espectador sobre o modo como o ator está retratando o verdadeiro Haik Hovsepian.

A Cry from Iran foi filmado em cinco países diferentes e seis estados nos Estados Unidos. Quantos dias foram necessários para a filmagem?

Nós gastamos mais de dois meses filmando e viajando pelos Estados Unidos e demais locais de filmagem, exceto o Irã. Os clipes do Irã ocorreram dentro de um longo período de tempo, anos antes de iniciarmos a edição do filme. Alguns desses clipes foram trazidos para os Estados Unidos por nós mesmos, e alguns foram enviados mais tarde.

Porque a Turquia foi escolhida para a filmagem dos fatos ocorridos?

Certas regiões da Turquia são muito similares ao Irã. A forma como as pessoas se vestem, a postura das mulheres de cobrir suas cabeças, o fluxo de pessoas, todas essas características são similares. Existia também menos limitações e perigo para nós, comparado com o Irã. Nós também tínhamos acesso a muitas pessoas na Turquia que estavam motivadas a contribuir com esse projeto, como extras ou assistentes de produção.

As entrevistas nesse documentário são cuidadosa e perfeitamente entrelaçadas com imagens, refilmagens e sonoplastia dirigidas por seu irmão André. Qual é a experiência dele em edição?

Quando adolescente, em 2003, André Hovsepian começou editando shows de TV e logo demonstrou ser uma pessoa com visão única, capaz de ver o poder da criação no drama. Quando chegou o momento de editar A Cry from Iran, ele já tinha experiência e estava treinado.
Nesse documentário, André viu cenas de nosso pai que ele não tinha visto na vida real, porque tinha somente 10 anos quando meu pai foi martirizado. O processo de edição desse filme foi uma nova chance para André ver papai quadro a quadro e conhecê-lo um pouco mais.

Que processo você usou para selecionar mais de 200 horas de imagens e escolher quais clipes deveria usar no documentário?

Essa foi a parte mais difícil do processo para nós. Tivemos que separar nosso envolvimento do documentário. Tínhamos que considerar a melhor forma de contar toda a história pensando no que deveria ser política e socialmente correto.
Nós concluímos o projeto com um documentário de duas horas. Então teríamos o período mais difícil, de ‘cirurgia’, para cortar 55 minutos. Nós tivemos que agir de forma consistente para cortar passagens repetitivas ou que não seriam úteis para os espectadores. Fomos agraciados, pois tínhamos pessoas em nossa equipe que não estavam ligados emocionalmente a Haik Hovsepian. Eles compartilharam conosco honestamente suas opiniões sobre os vídeos que deveriam ser cortados.

Como a Portas Abertas Internacional tornou-se a produtora executiva desse documentário? Vocês os encontraram ou eles te encontraram?

Isso é muito interessante – como se esse encontro fosse pré-planejado nos céus. Eu nunca soube que a Portas Abertas Internacional tinha interesse por filmes. Eu entrei em contato primeiro com a Voz dos Mártires, mas, após várias discussões, ao contrário de nossa expectativa, eles não puderam assumir esse projeto.
Após alguns meses, o irmão Johan da Portas Abertas nos visitou e, como se fôssemos amigos há tempos, a ideia desse projeto nasceu. Ele solicitou que enviasse uma proposta para a gerência da Portas Abertas Internacional e eu o fiz. Semanas mais tarde, nós estávamos iniciando o projeto, e eu estava realmente motivado pela porta que o Senhor abriu, uma porta que eu não esperava. Nesse caso, o Senhor realmente abriu as portas, por meio da Portas Abertas.

Como o Senhor te preparou para iniciar e finalizar a produção de A Cry from Iran por meio de experiências da vida que te conduziram para dirigir esse projeto?

Eu penso que foi um processo de restauração bem como de desafio para nós. Eu queria fazer esse projeto desde o martírio de meu pai, mas é como se Deus quisesse que estivéssemos emocionalmente preparados. Esse período de tempo nos deu a oportunidade de nos encontrarmos nos braços do Senhor novamente, para estarmos certos de que foi nos dado tempo para sermos treinados e para que adquiríssemos habilidades necessárias para nos desligar emocionalmente desse projeto. Isso também nos permitiu considerar os Estados Unidos para viver e trabalhar.

Como foi reviver e filmar os eventos que envolveram o assassinato de seu pai? Houve momentos em que você e seu irmão sentiram que não seria possível dar continuidade ao projeto?

Como eu compartilhei no documentário, ver meu pai totalmente ensanguentado deixou-me em choque, como uma foto na minha mente que causou efeitos por longo tempo. Mas sempre confiei que o Espírito Santo é o poder que ajuda a superar qualquer coisa, mesmo as piores tragédias. Na noite antes da filmagem do martírio, eu estava nervoso, mas dediquei mais tempo orando e focando nos resultados que o filme poderia ter. Eu olhava para o futuro mais do que para o passado.
No dia de filmar a cena do assassinato, quando o responsável pela maquiagem estava preparando a camisa ensanguentada nas cicatrizes de faca e golpes no corpo, eu de repente percebi que meu irmão André Hovsepian sumiu. Eu procurei por ele, e alguns minutos mais tarde o encontrei no banheiro com lágrimas nos olhos. O ator que fez o papel de meu pai naquela cena era exatamente como ele. E a maquiagem foi cuidadosamente preparada para ser fiel às contusões que ele sofreu, cicatrizes e golpes conforme as fotos originais do assassinato. Era como se nós tivéssemos visto o martírio de meu pai naquele momento, diante dos nossos olhos.

Qual foi o maior obstáculo que você enfrentou durante o processo de filmagem e como você superou isso?

Nós enviamos um equipamento especial de filmagens para um amigo no Irã. Então ele faria algumas das filmagens lá, porque nós precisávamos de algumas cenas no formato HD. Essa pessoa filmou quase tudo o que foi solicitado, mas, um pouco antes de nos enviar a filmagem, ele se envolveu com trabalhos evangelísticos e outras atividades da igreja. Tivemos que esperar ansiosamente para que eles pudessem nos ajudar, pois era o único contato de trabalho. Infelizmente ele não pôde nos ajudar a tempo e tivemos que usar a filmagem em SD para cobrir a parte que precisávamos.

Qual foi a lição mais significativa que Deus te ensinou, em seu lado pessoal, durante a filmagem de A Cry from Iran?

Que Ele é fiel a mim agora e sempre será. Ele permitiu que eu pudesse realizar o desejo do meu coração de fazer esse filme. Ele me ensinou a confiar Nele em todas as circunstâncias de minha vida. E, finalmente, por meio desse filme, Ele permitiu mais uma vez que eu vivesse com meu pai, quadro a quadro, e me deixou ver o herói que ele foi, e ter a certeza de que eu vou me encontrar com ele novamente no céu.

A história do acidente de carro, onde seus pais perderam seu primeiro filho, que na época era o único, e o casal de missionários que estava com eles que perdeu os três filhos, foi extremamente comovente. Como seus pais falavam com vocês desse assunto?

Considerando que eu nasci quatro anos após o acidente, eu vi a reação durante muito tempo. No entanto, sempre que o nome do meu irmão era citado, sempre vinha acompanhado de referências ao céu, e como em breve iríamos encontrá-lo lá. Ele seria quatro anos mais velho do que eu; muitas vezes calculávamos quantos anos ele teria. Mas, geralmente, meus pais eram calmos sobre esse assunto, o que fez com que eu percebesse como o céu era muito próximo para eles.

Pela sua estimativa, quantas pessoas foram tocadas diretamente por seu pai, por seu testemunho de vida, de pregação, ensinamento e trabalho social?

Eu acredito que no mínimo alguns milhares. Isso no tempo em que a Igreja não era grande. Mas muitas pessoas, mesmo no oeste, foram abençoadas por seus sermões e suas conferências pelo mundo. Muitos muçulmanos no Irã, nas regiões de terremoto, foram abençoados por sua ajuda. Os refugiados curdos também foram abençoados por sua ajuda.

Quantos membros de sua família (irmãos, tios etc.) são pastores, apesar do que aconteceu com seu pai?

Todos os irmãos de meu pai (meus três tios) são pastores. E minha família por completo está de alguma forma envolvida com a pregação do evangelho. Meus dois irmãos e eu não temos o título de pastor, mas nos últimos anos nós temos pregado na TV via satélite. Algumas vezes pregamos e compartilhamos a mensagem em diferentes mídias, tornando-a mais atrativa e fácil de comunicar aos iranianos e para o mundo de língua farsi.

Como as pessoas nos Estados Unidos, cristãos e não cristãos, reagiram em relação ao filme?

Além de nossas expectativas. Naturalmente, os cristãos encontraram grande inspiração para sua fé e caminhada com o Senhor por meio dessa história. Eles têm sido desafiados na fé, no perdão, na missão e no cuidado com as áreas de perseguição no mundo. Esse filme tem sido visto constantemente em pequenas e grandes igrejas do mundo como uma ferramenta para a igreja local. Algumas igrejas têm nos convidado para compartilhar após assistir o filme. A TBN já veiculou o filme oito vezes, e milhões de pessoas foram tocadas.
Os não cristãos têm sido profundamente tocados pelo filme e alguns já se converteram por meio dele. Vale a pena mencionar que os muçulmanos pelo mundo, incluindo o Irã, têm amado o filme, e alguns deles distribuem o filme pela vizinhança. Eles não consideraram este filme uma ameaça, ataque, ou vingança ao Islã, mas uma mensagem de amor e sacrifício.
Eu tenho sido convidado por vários canais de TV e programas de rádio de comunidades muçulmanas e sou bem recebido por eles.

Como é a condição do cristianismo no Irã atualmente? Como os cristãos ocidentais podem orar pelos cristãos do Irã? Como podemos orar pelos muçulmanos no Irã?

Eles estão sedentos por conhecer Jesus. Enquanto o governo e os líderes fanáticos ainda criam problemas para qualquer pessoa cruzar a linha da religião, a média dos muçulmanos mostra grande abertura para ouvir sobre a Bíblia e sobre Jesus Cristo.
O número de cristãos no Irã não é exato, mas está na faixa de milhares e milhares. Nós no oeste precisamos orar pela proteção de Deus e força para suas vidas. Nós precisamos orar pedindo sabedoria de Deus, para que saibam como compartilhar sua fé em um país que na superficialidade está tão perto do evangelho, mas no fundo está completamente aberto a ele.
Nós também precisamos orar pelos muçulmanos no Irã, sabendo que eles desejam encontrar a verdade. Eles merecem ter um relacionamento com o Deus vivo. Nós precisamos orar para que o Santo Espírito toque seus corações e abra suas mentes, para que reconheçam a verdade entre as mentiras, pois eles têm sido enganados por décadas.

Quando sua família se mudou do Irã para os Estados Unidos? Por que vocês decidiram deixar o Irã?

Nós mudamos seis anos após o martírio de meu pai, no ano 2000. Depois que tudo passou, e de tudo o que havíamos feito por anos após a morte de meu pai para fortalecer e encorajar a igreja, sentimos que era o tempo para nós virmos para os Estados Unidos. Aqui, minha mãe pode estar com sua família, pois não tinha parentes no Irã.
Outro forte motivo para deixar o Irã foi para que pudéssemos servir no campo por meio da mídia da melhor forma, devido a todas as limitações. Hoje, o resultado de nosso ministério pela TV por satélite para o Irã mostra que foi válida a nossa decisão em 2000.

Seria possível produzir A Cry from Iran se ainda estivessem morando no Irã?

Não, de forma alguma. Com o controle governamental e o nível de perseguição, não haveria uma opção que pudesse passar pela nossa mente. A distância do país e o fato de fazermos o filme independentemente fez com que não tivesse ligação alguma entre o filme e a igreja local do Irã, anulando qualquer tipo de perigo ou ameaça para eles.

Qual é o próximo projeto da JFA Produções?

Céu e inferno – um filme característico adaptado para os iranianos. Nós ainda estamos discutindo se precisaremos ou não de ajuda para fazer algo similar em inglês. Nós estamos trabalhando no roteiro do filme e esperamos encontrar recursos que irão prover as necessidades para iniciar a produção. Por outro lado, estamos produzindo vídeos musicais cristãos, curtas e programas para a juventude, e algumas outras mídias de pacotes de discipulados para o crescimento das células nos lares do Irã. Algumas de nossas produções podem ser vistas previamente no site www.JFAproduction.com.

Você já pode adquirir o filme Irã: Um Brado de Fé
, no Catálogo de Produtos do site www.portasabertas.org.br.

Tradução: Lilian Ludovico Andrade


Fonte: Portas Abertas

O número ao lado do país indica a sua posição na classificação de países
por perseguição

UMA HISTÓRIA DE FÉ, FUTEBOL E VITÓRIAS


ENTREVISTA AO "O JORNAL BATISTA"
No dia 11 de maio, o jogador Lucimar Ferreira da Silva teve finalmente a certeza de que estará na África do Sul para defender as cores da seleção brasileira durante a Copa do Mundo de 2010, pois o nome dele estava entre os dos 23 convocados por Dunga para representar o Brasil nesta competição.
Durante os últimos anos, Lucimar, que é popularmente conhecido como Lúcio, tem sido um dos protagonistas da equipe de futebol masculino do Brasil. Ele, que atua na Inter de Milão (Itália), é considerado um dos melhores zagueiros do mundo na atualidade e ocupa a posição de capitão da seleção brasileira.
Em campo, Lúcio é conhecido por força física, seriedade e raça. Porém, fora dos gramados ele, que no Brasil frequenta uma igreja batista, se mostra uma pessoa afável, que valoriza a família e que é comprometida com Deus.
Em meio à expectativa do início da próxima Copa do Mundo, na qual o Brasil tentará conquistar seu sexto título mundial, O Jornal Batista conversou com Lúcio, que falou das expectativas para o próximo Mundial, das vitórias que já alcançou (como a obtida na Copa das Confederações de 2009) e de seu relacionamento com Cristo Jesus.

OJB - Você sonhava em ser um jogador de futebol quando era criança?
Lúcio - Eu, como todas as crianças no Brasil, sempre gostei de futebol. Para mim, jogar futebol sempre foi uma alegria, sempre foi um sonho. Porém, não podia imaginar que chegaria onde cheguei: Jogar na seleção e em um grande clube da Europa. Viver isto hoje me deixa muito feliz e grato. Reconheço a mão e o poder de Deus na minha vida e trabalho.

OJB - Como foi a sua primeira convocação?
Lúcio - Eu estava com a minha esposa quando fui convocado pela primeira vez. Acho que foi em setembro de 2000. Sem dúvida alguma, foi uma emoção muito grande receber aquela notícia. Eu e minha esposa choramos muito, compartilhando um momento muito bom de alegria. Hoje tenho muitos jogos pela seleção, mas, sem dúvida, o primeiro foi muito bom, foi a realização de um sonho. Sem dúvida alguma, vemos neste sonho a mão de Deus.

OJB- Você acaba de ser convocado para defender o Brasil na Copa do Mundo. Como você encara este desafio?
Lúcio - Nossa vida é feita de sonhos e desafios. Sem dúvida alguma, este também é um sonho que tenho: Disputar a Copa do Mundo pela seleção do meu país.

OJB - Na sua opinião, quais devem ser os maiores adversários do Brasil na próxima Copa? Por que?
Lúcio - O Brasil tem uma grande tradição. Entretanto, sempre podem surgir surpresas com equipes como Espanha, Inglaterra, Argentina e França na Copa.

OJB - Você é o atual capitão da seleção brasileira. O que representa ser o capitão de um time de futebol?
Lúcio - O papel do capitão, primeiramente, é procurar passar para os companheiros um espírito de equipe e um espírito de disciplina. Dentro da seleção brasileira é poder motivar os companheiros, manter um grupo saudável de amizade e dentro dos jogos passar motivação, sempre falar positivamente, sempre acreditar até o último minuto, além de ser profissional em cada treinamento e jogo. Sem dúvida alguma, acho que o papel do capitão e de todos os outros líderes é fundamental.

OJB - Como foi a experiência de conquistar a Copa das Confederações em 2009 na África do Sul?
Lúcio - Foi um momento muito especial para mim. Uma grande experiência profissional. Além disso, pude ver a mão de Deus atuando claramente na minha vida naquele momento. Sabemos que na seleção brasileira cada jogo é uma cobrança e uma disputa muito grande. Além das cobranças da seleção brasileira, eu passava por uma fase de transição em meu clube (na época o Bayern de Munique, da Alemanha) com um novo treinador. Porém, graças a Deus, no final pude ver a misericórdia e a graça de Deus para com a minha vida.
Na final da competição, cheguei a pensar em alguns momentos que o Brasil não poderia sair campeão diante dos Estados Unidos, principalmente quando estávamos perdendo de 2 a 0. Era um momento difícil, mas eu reconheço a ação de Deus naquele momento, pois mantivemos a calma e continuamos lutando e jogando. Assim, no final viramos o jogo (o Brasil venceu a partida no final por 3 a 2 e conquistou a competição). Sem dúvida, não conseguiríamos fazer isto sozinhos.
Acredito que a fé que tivemos naquele momento foi fundamental e, acima de tudo, reconhecemos o poder de Deus atuando sobre nossas vidas naquele momento. No final demos glórias a Deus, o que é mais do que justo por aquilo que Ele fez nas nossas vidas, e naquele jogo em especial.

OJB - Qual o sentimento de marcar o gol que garantiu o título da Copa das Confederações?
Lúcio - Aconteceu em um momento decisivo, no qual o jogo estava empatado. Foi realmente especial marcar, no finalzinho do jogo, o gol que deu a vitória e o título ao Brasil, o meu primeiro título como capitão da seleção brasileira. Este foi um momento no qual pude ver mesmo a mão de Deus, a misericórdia de Deus na minha vida pelo momento que passava. Naquele momento só podia agradecer a Deus e glorificar a Ele junto com os companheiros, comemorar aquele momento tão grandioso na minha vida e na vida de todos nos que estavam ali. Este foi um momento espetacular de minha carreira.

OJB - Sabemos que na seleção há muitos jogadores cristãos. É comum vocês terem momentos de culto juntos? Como eles acontecem?
Lúcio - Graças à Deus temos muitos jogadores evangélicos na seleção. Respeitando os horários e programações, sempre separamos um dia na semana para lermos juntos a Bíblia, além de orar.

OJB - Como é a sua relação pessoal com Deus? O que Ele representa para você?
Lúcio - Procuro ter um relação diária com Deus, pois sei que Ele sabe o que é melhor pra mim em todas as situações. Ele representa vida, amor e paz. É a nossa salvação. Ele me ama incondicionalmente e me faz feliz.
A diferença de ter Jesus no coração está no fato de que no mundo aí fora você vale o que você é, o que você tem. Para Jesus, independentemente do que você tem ou do que você é, ou de onde você joga, ou do que você faz, independentemente do seu trabalho, da sua profissão, Jesus te ama da mesma forma. Eu vejo esta verdade tanto quando eu venço como quando eu perco, quando eu chego em casa depois de uma partida ruim, onde não conseguimos vencer, onde até mesmo eu falho às vezes. Então, para Deus, eu continuo a ser o mesmo. Ele me ama da mesma forma. Acredito que esse é o verdadeiro amor, e isso me motiva, motiva minha família, a buscar a direção de Deus a cada dia.

OJB - Como você entregou sua vida a Jesus?
Lúcio - Quando adolescente, passei a ir à igreja com minha mãe e comecei minha caminhada com Cristo. Porém, só fui batizado em 1998, no mesmo ano do meu casamento.
Deus me mostrou que Ele pode me levar muito além daquilo que eu penso. Às vezes pensamos em coisas muito simples. Porém, Deus tem planos muito maiores para nós. Foi através das experiências com Deus que eu pude aceitar Jesus e saber que Deus tem uma obra muito grande na minha vida. Sem dúvida alguma, hoje posso dizer que Deus tem feito coisas na minha vida que eu nem imaginaria: Como ser um jogador profissional em grandes equipes, conquistar títulos, ter uma esposa, ter filhos saudáveis e poder ter filhos que estão também caminhando pelo mesmo caminho de aceitar Jesus.

OJB - Quais os desafios que o cristão enfrenta no mundo do futebol?
Lúcio - Penso que isso é muito particular. Para mim é manter o equilíbrio em meio a tantas coisas: Assédio, fama, dinheiro, etc. Creio que a sabedoria que vem de Deus é fundamental para alcançar esse equilíbrio.

OJB - Como equilibrar o futebol e a família?
Lúcio - É difícil, pois o futebol exige muito às vezes, então eu trabalho para deixar o futebol um pouco de lado quando chego em casa. Assim concento minha atenção na minha esposa e em meus filhos. Acredito que isso também alegra o coração de Deus, quando cuidamos bem da esposa e filhos, que são presentes de Deus para mim.

OJB - Você frequenta alguma igreja na Itália? E no Brasil?
Lúcio - Aqui na Itália ainda não. Na Alemanha frequentava a Assembleia de Deus. No Brasil somos membros da igreja batista. A Bíblia é o manual de vida de minha família. É uma forma de aprender mais sobre a vontade de Deus, além disso ela apresenta o melhor caminho para viver e nos mostra o que é realmente importante na vida.

FÁBIO AGUIAR LISBOA e STUART WEIR. Esta matéria é composta por duas entrevistas dadas pelo zagueiro Lúcio: Uma para o editor de OJB, Fábio Aguiar Lisboa, e outra para Stuart Weir, da Verité Sports e que gentilmente cedeu seu material para OJB.
Exorcista-chefe da Igreja católica diz que há bispos ligados ao Diabo

O exorcista-chefe da Igreja Católica disse a um jornal italiano que “o Diabo reside no Vaticano” e que bispos estariam “ligados” a ele.
Em entrevista ao diário La Repubblica, o padre Gabriele Amorth, que comanda o departamento de exorcismo em Roma há 25 anos, disse que o ataque ao papa Bento 16 na noite de Natal e os escândalos de pedofilia e abuso sexual envolvendo sacerdotes seriam provas da influência maléfica do Demônio na Santa Sé e que “é possível ver as consequências disso”. O sacerdote, de 85 anos, disse ainda que há, na Igreja, “cardeais que não acreditam em Jesus e bispos ligados ao Demônio”.
Amorth, que já teria realizado o exorcismo de 70 mil possuídos, publicou um livro no mês passado, chamado Memórias de um Exorcista, em que narra suas batalhas contra o mal. Tosatti disse que o Diabo atua de duas formas. Na primeira, a mais ordinária, “ele te aconselha a se comportar mal, a fazer coisas ruins e até a cometer crimes”. Na segunda, “que ocorre muito raramente”, ele pode possuir uma pessoa. Tosatti disse que, de acordo com Amorth, Adolf Hitler e os nazistas foram possuídos pelo capeta.
O exorcista católico conta em suas memórias que, durante as sessões de exorcismo, os possuídos precisavam ser controlados por seis ou sete de seus assistentes. Eles também eram capazes de cuspir cacos de vidro, “pedaços de metal do tamanho de um dedo, mas também pétalas de rosas”, segundo o sacerdote.
Guerra contra a Igreja
Amorth defende que a tentativa de assassinato do papa João Paulo 2º em 1981, assim como o ataque ao atual papa no Natal passado e os casos de abuso sexual cometidos por padres são exemplos de que o Diabo está em guerra com a igreja. Em entrevista ao La Repubblica, o exorcista contou que o Demônio “pode permanecer escondido, ou falar diferentes línguas, ou mesmo se fazer parecer simpático”. Para Tosatti, não há nada que se possa fazer quando o Diabo está apenas influenciando as pessoas, em vez de estar possuindo-as. Segundo o exorcista-chefe do Vaticano, o papa Bento 16 apoia o seu trabalho.
“Sua Santidade acredita de todo coração na prática do exorcismo. Ele tem encorajado e louvado o nosso trabalho”.
No jornal italiano, Amorth também comentou sobre como o cinema retrata o exorcismo e a magia. Segundo ele, o filme O Exorcista, de 1973, em que dois padres lutam para exorcizar uma garota possuída é “substancialmente preciso”, apesar de “um pouco exagerado”. Já a série do jovem bruxo britânico Harry Potter é descrita como “perigosa” pelo sacerdote, pois traça “uma falsa distinção entre magia negra e magia do bem”.
Fonte: BBC Brasil, publicado no site http://www.melodia.com.br/novo/pages/dinamico.php?canal=25&texto=20587
Foto: Fonte eBand

Albinos na Tanzânia são assassinados para alimentar superstição

Na Tanzânia, um em cada 4 mil habitantes são albinos. No mês passado, Fatuma Khalfani, um bebê albino de 1 ano, deu entrada em um hospital na Tanzânia com ferimentos graves na perna esquerda. Segundo a mãe, Rukia Khalfani, ela estava fora de casa com a criança nas costas quando um homem começou a atacá-lo na altura dos joelhos com uma faca. Rukia correu para dentro de casa, mas o homem continuava a persegui-los. E só parou quando o pai da criança, Mohamed Houssein, chegou ao encontro deles.

O incidente ocorrido com Fatuma, relatado pelo jornalista tanzaniano Richard Mbuthia do site "On the Spot", faz parte de uma sucessão de crimes contra albinos na região dos Grandes Lagos na África, mais precisamente na Tanzânia. Neste país, acredita-se que partes do corpo de uma pessoa com deficiência de melanina têm poderes mágicos. Língua, cabelos, genitais e até o sangue são utilizados por feiticeiros para trazer prosperidade e sorte.
A crença tem levado a um aumento do tráfico de órgãos. De acordo com a Cruz Vermelha, 56 mortes foram registradas nos últimos três anos. No entanto, a população local afirma que só na Tanzânia foram mais de 60 assassinatos.
"Quem mata, muitas vezes, nem acredita nisso", constata Paul Ash, representante da ONG canadense Under the Same Sun (Sob o Mesmo Sol) que luta contra esse tipo de crime. “Eles só querem o dinheiro porque é um negócio rentável. Uma pessoa albina desmembrada chega a valer US$ 75 mil".
A média mundial de incidência de albinismo é de um para cada 20 mil habitantes. Na Tanzânia, entretanto, esse número cresce para um a cada 4 mil pessoas. Por conta da onda de assassinatos, segundo a Cruz Vermelha, 10 mil albinos moram escondidos para proteger suas vidas. "A vida deles têm sido difícil, eles não têm para onde correr", conta Vicky Ntetema, jornalista tanzaniana da BBC que foi ameaçada de morte ao filmar com uma câmera escondida o tráfico.
Justiça
De acordo com dados publicados pela Reuters em dezembro, sete foram condenados à forca na Tanzânia por terem matado albinos e cerca de 100 esperam julgamento. O presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete, está pressionando a polícia para identificar as residências dos albinos e oferecer proteção. Esse cuidado aumentou com a pressão internacional gerada depois que os casos vieram à tona.
"O processo na Tanzânia é lento e, apesar das condenações, mais de 50 famílias esperam por justiça", lembra Paul Ash, irmão do albino Peter Ash, ativista da causa.
Segundo Ash, o maior problema é que a justiça se concentra nas pessoas que praticam os crimes e não naquelas que procuram os órgãos para a prática da feitiçaria. "Há pessoas ricas por trás disso. Quem na Tanzânia teria US$ 75 mil para comprar um albino morto?", questiona. Vicky Ntetema acredita que esse é o maior impasse para o fim dos crimes. "A lei existe, mas não atinge as pessoas certas. São os homens de negócios e os políticos quem financiam esses assassinatos". A jornalista teme ainda que com a proximidade das eleições parlamentares na Tanzânia, no fim deste ano, a procura por órgãos de albinos aumente.
Desmistificação
Ao levar o tema para a mídia, a ONG Under the Same Sun busca desmistificar o albinismo. "Nossa principal intenção é mostrar às pessoas que partes do corpo de albinos não trazem boa sorte. Isso é uma superstição e somente a educação é capaz de acabar com ela", explica Ash. Já Vicky não é tão confiante. A jornalista lamenta, mas acredita que os autores por trás desses crimes não consideram albinos como pessoas. "São crimes que infelizmente demorarão a cessar", prevê. "É uma crença muito forte, e mudanças de mentalidade não são nada fáceis".

Publicado no site http://www.melodia.com.br/novo/pages/dinamico.php?canal=25&texto=20586



EDUCANDO OS PRÓXIMOS LÍDERES
Entrevista com Cris Poli (Supernanny)
Publicado em 13.02.2009


O nome dela é praticamente desconhecido do público em geral, no entanto, poucos pais nunca ouviram falar do seu programa: Supernanny. Outra informação que poucos têm é que a educadora Cris Poli também é evangélica e congrega na Igreja Palavra Viva em São Paulo.

Cris Poli é argentina e dedicou 40 anos à educação infantil. Atuou como professora de algumas das mais respeitadas escolas de Buenos Aires até se mudar para São Paulo e aplicar seus conhecimentos em colégios da capital paulista. Formou-se em Educação pelo Instituto Nacional Superior del Profesorado en Lenguas Vivas Juan Ramón Fernandez, de Buenos Aires, na Argentina. No Brasil, fez Licenciatura em Letras Inglês-Português na USP.

Nesta entrevista exploramos a importância da relação dos pais com Deus, de que forma isto tem impacto no desenvolvimento da liderança já na infância e também a responsabilidade das igrejas neste assunto.

Quais estão sendo os maiores desafios na educação de filhos da última década?


Cris - Colocar limites, estabelecer uma rotina adequada à idade e exercer a verdadeira autoridade que os pais devem ter. Tudo isso dentro da correria do dia-a-dia e do pouco tempo que os pais têm para estarem com os filhos.

Que diferenças você observa nas visitas a lares cristãos e não-cristãos?

Cris - Não tenho encontrado muitas diferenças. Quando os pais solicitam a presença da Supernanny eles estão desesperados porque não conseguiram educar seus filhos da forma adequada. Nessa situação não existem diferenças.

O que os pais cristãos deveriam fazer para ajudar seus filhos a desenvolverem um relacionamento ativo com Deus ainda crianças?

Cris - O relacionamento com Deus se ensina através do exemplo diário que os filhos vêm nos pais. Se os pais têm esse relacionamento ativo com Deus e vivem essa comunhão de maneira sincera, diariamente, os filhos irão a desenvolver esse relacionamento naturalmente. Provérvios 22:6 diz "Ensina à criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele."

Que conselho daria aos pais e mães cristãos, que desejam formar não somente pessoas, mas principalmente futuros líderes na igreja e na sociedade?

Cris - Os líderes cristãos devem ter o caráter formado nos princípios da Palavra de Deus. Esse caráter deve ser modelado desde a primeira infância através da leitura da Bíblia e da vivência dos fundamentos ali desenvolvidos. Uma criança educada dessa maneira com certeza irá se destacar já entre os amiguinhos, na igreja, na escola, ou seja, onde ela estiver. Ser cristão significa ser um pequeno Cristo, e um pequeno Cristo, com certeza será um líder na sociedade onde ele atuar.

De que forma você avalia a maneira que as igrejas têm lidado com as crianças em seus espaços?

Cris - As crianças devem ter seu espaço para poder trabalhar com as outras da forma adequada e de acordo com a idade deles. Dizer que "as crianças atrapalham" ou deixar que sejam excluídas das programações das igrejas é não entender o verdadeiro chamamento de Cristo para elas. A Palavra não deixa dúvidas: "Deixai vir a mim as crianças porque delas é o Reino de Deus".

Como a igreja pode contribuir com os pais na formação cristã de seus filhos e oportunizar o desenvolvimento de dons e ministérios já na infância?

Cris - A igreja deve ter um ministério para crianças onde seja desenvolvido um trabalho em unidade com os pais através de palestras, workshops e reuniões onde eles possam receber orientações sobre como educar seus filhos e realizar um trabalho paralelo na igreja e nas casas. Família e igreja devem trabalhar em unidade na educação cristã das crianças.

Se pudesse voltar no tempo, o que teria feito diferente na educação dos seus próprios filhos que teria contribuído no desenvolvimento de características de liderança desde cedo?

Cris - Gostaria de ter tido o encontro com Jesus na minha infância e que meus filhos tivessem tido esse encontro também na infância. A minha conversão foi já adulta, casada e com três filhos adolescentes. Graças à misericórdia de Deus, toda minha família se converteu rapidamente e nossas vidas foram profundamente transformadas a partir disso.

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